Ginástica Artística do Basil nas Olimpíadas de Tokio
Feminino
- Flavia Saraiva (individual)
- Rebeca Andrade (individual)
Masculino
- Arthur Zanetti - individual
- Arthur Nory - equipe
- Caio Souza - equipe
- Diogo Soares - equipe
- Francisco Barretto – equipe
A ginástica artística faz parte do programa olímpico desde os primeiros Jogos modernos de Atenas, 1896. Inicialmente apenas para homens, os eventos femininos foram incluídos em Amsterdã 1928.
Os ginastas masculinos competem em seis provas de medalha: solo, cavalo com alças, argolas, salto, barras paralelas e barra horizontal. Na categoria feminina, são quatro provas de medalha: salto, barra desnivelada, trave e piso. Homens e mulheres também competem por títulos versáteis individuais e por equipe.
Cada peça do aparelho impõe exigências exclusivas ao atleta, testando sua força, agilidade, coordenação, velocidade e resistência. As rotinas de solo feminino são executadas com acompanhamento musical, acrescentando uma dimensão adicional à competição. Os juízes avaliam cada atleta com base na complexidade e estética de suas técnicas executadas enquanto consideram outros aspectos, como equilíbrio e estabilidade.
Principais datas da ginástica Artística nos Jogos Olímpicos: 24 de julho tem Qualificação Masculina; no dia 25 de julho tem qualificação feminina e 26 de julho final da Equipe Masculina. As finais da ginástica artística seguem até 3 agosto.
Perfil dos Atletas brasileiros que estarão nas Olimpíadas de Tokio.
Em 1997, Arthur Zanetti foi aprovado em um teste no clube Santa Maria, de São Caetano, e de lá nunca mais saiu. Treinou em equipamentos fabricados pelo pai, Arquimedes, considerados por ele superiores aos importados. Em Londres 2012, conquistou a primeira medalha olímpica da ginástica artística brasileira: ouro nas argolas. Quatro anos depois, no Rio 2016, foi prata na mesma prova. Em três participações nos Jogos Pan-americanos - Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019 -, conquistou seis medalhas: três ouros e três pratas.
É difícil encontrar um aparelho em que Arthur Nory não se saia bem. O campeão mundial na barra fixa em Stuttgart 2019 é um dos ginastas mais completos do país. No Rio 2016, a medalha de bronze veio no solo. E, nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, a prata veio no individual geral. A primeira participação de Nory em Missões do Time Brasil ocorreu nos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010, quando ficou em quarto lugar no salto sobre o cavalo.
Nascido em Volta Redonda, Caio Souza começou bem cedo a praticar esportes, Caio e o irmão praticavam caratê, mas devido a sua baixa estatura, aos 3 anos de idade foi aconselhado a buscar outro esporte. Caio coleciona vários títulos nacionais e internacionais: ouro na barra fixa na etapa da Copa do Mundo de 2017 e os títulos por equipe. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, caio foi medalhista de prata por equipes e bronze no individual geral. O ano de 2019 trouxe alguns dos resultados mais expressivos do ginasta. No Pan de Lima, Caio foi campeão com a equipe e medalhista de prata nas barras paralelas. Além disso, Caio foi medalhista de ouro no individual geral, tornando-se o ginasta mais completo do continente e o primeiro brasileiro a atingir esse feito. O ginasta esteve presente ainda no mundial de 2019, onde classificou a equipe para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, além de terminar em 13° no Individual Geral
O ginasta Diogo Soares, de apenas 19 anos, conquistou uma vaga para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio no Pan-Americano de ginástica artística, no Rio de Janeiro, o atleta de Piracicaba, no interior de São Paulo, ficou na terceira colocação.
Francisco Barreto Júnior, o Chico Barreto, foi incentivado desde criança a fazer esportes pelos pais. Natural de Ribeirão Preto, Chico praticou handebol, natação e judô, mas foi mesmo a ginástica que o fisgou. Em 2016, mais história para Chico e para a equipe do Brasil. O quinteto brasileiro conseguiu se classificar para a final, onde terminaram em 6º lugar e Francisco Barreto se classificou para final de barra fixa, sendo o primeiro brasileiro a atingir esse feito no aparelho. Na final, Chico terminou em 5° lugar. O atleta também gravou seu nome na história dos Jogos Pan-Americanos. Em 2015 fez parte da equipe medalhista de prata em Toronto, mas foi mesmo em Lima-2019 que o ginasta brilhou. Chico foi campeão por equipes, no cavalo com alças e na barra fixa. As três medalhas de ouro fizeram com que o ginasta se tornasse o atleta masculino com mais ouros entre todas as nações naquela edição, rendendo a ele uma indicação ao prêmio de melhor atleta masculino dos Jogos Pan-Americanos.
Flávia Saraiva tem boas performances na trave, no solo e individual geral, a carismática atleta tem tudo para conquistar uma medalha olímpica. Seus melhores desempenhos são no solo e na trave tendo como resultados a 5ª colocação no Mundial 2018 e 4ª no Mundial 2019 no solo e 6ª no Mundial 2019 na trave. Flávia pode surpreender e ir à final em Individual geral pois foi 8ª no Mundial 2018 e 7ª no Mundial 2019.
Rebeca Andrade garantiu vaga no torneio olímpico com apresentação embalada pelo funk Baile de Favela do Mc João, ficou em primeiro lugar no individual geral no Pan-Americano de Ginástica, no Rio, garantindo a vaga para Tóquio. Nascida em Guarulhos, São Paulo, a ginasta de 22 anos, começou na modalidade com apenas quatro anos da idade, apresentando grande desenvoltura desde cedo e chamando atenção dos professores. O seu primeiro título, aconteceu em 2012, com 13 anos, diante do Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando Jade Barbosa e Daniele Hypólito. Em 2015, Rebeca estreou com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Ginástica, conquistando a medalha de bronze nas paralelas assimétricas. Em 2016, nas Olimpíadas do Rio, Rebeca terminou em 11º lugar no individual geral e 8º na competição por equipes.